O que é a Demência?
A Demência caracteriza-se, em função do tipo de Demência e da sua progressão no tempo, por uma deterioração do funcionamento cognitivo, do funcionamento motor, do comportamento e/ou do estado emocional, limitando a capacidade para realizar tarefas habituais do dia-a-dia.
Quais os tipo de Demência mais comuns?
Qual a importância de um Diagnóstico Precoce na Doença de Alzheimer e outras Demências?
O tratamento precoce pode ser mais eficaz
Apresar de não existir uma cura, o tratamento farmacológico da doença de Alzheimer e outras Demências é normalmente mais eficaz quando realizado precocemente. Também as intervenções não-farmacológicas, como a estimulação cognitiva, a fisioterapia, a terapia da fala ou a terapia ocupacional, podem ajudar a manter uma maior autonomia, funcionalidade e qualidade de vida durante um período mais alargado.
Um diagnóstico precoce ajuda as famílias
Um diagnóstico mais precoce da Doença de Alzheimer e outras Demências permite também que os familiares possam aprender mais sobre a doença, desenvolvam expectativas realistas e planos conjuntos para o futuro, o que se pode traduzir numa diminuição da ansiedade, de atitudes negativas e de sentimentos tardios de arrependimento.
Como pode o NeuroSer ajudar no Diagnóstico da Doença de Alzheimer e outras Demências?
O NeuroSer realiza vários tipos de consultas para apoio no diagnóstico da Doença de Alzheimer e outras Demências:
- Consultas médicas (neurologia/ psiquiatria)
- Avaliação neuropsicológica
- Consultas de avaliação terapêutica (fisioterapia neurológica, terapia da fala, terapia ocupacional).
Como pode o NeuroSer ajudar no Tratamento da Doença de Alzheimer e outras Demências?
Para além da prescrição de tratamento farmacológico, o NeuroSer realiza intervenções não farmacológicas, tanto sessões individuais como sessões em grupo, incluídas em Planos de Intervenção individualizados dirigidos a pessoas com Doença de Alzheimer e outras Demências.
Estimulação Cognitiva (individual e em grupo)
As alterações cognitivas como a perda de memória, diminuição da atenção, bem como alterações alterações comportamentais são uma parte determinante na identificação das Demências. As sessões de estimulação cognitiva visam estimular e manter as capacidades cognitivas durante o máximo de tempo possível. Paralelamente, esta área de intervenção pretende identificar, abordar e aliviar a sintomatologia depressiva e ansiosa que surge com frequência, bem como ajudar a família a lidar com alterações cognitivas e comportamentais.
Fisioterapia (individual e em grupo)
As Demências constituem uma patologia predominantemente cognitiva, mas também está associada a dificuldades motoras. Estas alterações surgem pelo processo de atrofia das áreas cerebrais responsáveis pelo planeamento motor. Surgem alterações como alterações do padrão de marcha, diminuição do equilíbrio, diminuição da mobilidade, que muitas vezes, implicam quedas.
A fisioterapia é a principal área responsável por intervir nestas alterações, sendo o seu principal objectivo manter a máxima funcionalidade e independência, de forma a facilitar as actividades de vida diária e evitar quedas associadas a alterações motoras que possam surgir com a evolução da Demência e com o avançar da idade.
Terapia da Fala (individual e em grupo)
A terapia da fala surge como uma opção terapêutica na medida em que podem existir alterações ao nível da da deglutição, os engasgos podem ser frequentes com a evolução da patologia, sendo importante garantir a segurança (através da adaptação da dieta, da utilização de manobras posturais e do ensino de outras estratégias). Podem ainda surgir dificuldades na produção da voz, da articulação verbal, da motricidade orofacial (pode observar-se, tremor, rigidez e diminuição da força muscular).
Terapia Ocupacional (individual e em grupo)
O papel do Terapeuta Ocupacional está principalmente relacionado com a informação prestada à pessoa e ao cuidador, com a adaptação do ambiente, por forma a garantir a segurança, e com a manutenção das Actividades Básicas e Instrumentais da Vida Diária (como por exemplo, o banho, a utilização do telefone ou a gestão da correspondência).
À medida que a doença progride, o papel do Terapeuta Ocupacional passa a estar cada vez mais relacionado com a garantia do bem-estar e qualidade de vida da pessoa e dos cuidadores. Desta forma, existe uma maior incidência na intervenção a nível sensorial, com repetição de actividades prazerosas que aumentem o sentido de familiaridade da pessoa e no treino de técnicas que facilitem o cuidado.