A Doença de Parkinson apresenta como sinais cardinais a bradicinesia, rigidez muscular, tremor, alteração do padrão de marcha e, ainda, instabilidade postural.
Esta sintomatologia terá impacto nas capacidades motoras da pessoa, com interferência na realização das atividades básicas do dia-a-dia, bem como nas principais atividades funcionais, como a marcha, o subir/descer escadas, levantar/sentar de um local ou, até mesmo, mover-se na cama.
Contudo, e apesar de existirem estes sinais característicos da Doença de Parkinson, o surgimento dos mesmos e a progressão da patologia varia de pessoa para pessoa.
Por esse motivo, a avaliação e intervenção em Fisioterapia devem, não só ser especializadas e irem de encontro às dificuldades identificadas, como, também, aos principais objetivos e interesses da pessoa através:
- Treino de Equilíbrio Global e Prevenção de Quedas;
- Treino de exercícios posturais e que visem a mobilidade global;
- Treino de Fortalecimento Muscular;
- Treino com Situações do Contexto Real;
- Treino de Coordenação Motora;
- Treino das Atividades Funcionais.
Algumas estratégias para a marcha:
- Marchar no lugar;
- Balancear o peso entre uma perna e outra;
- Contar os passos em voz alta;
- Evitar realizar duas tarefas em simultâneo;
- Realizar as tarefas com calma.
Algumas estratégias para gerir quedas:
- Evite elementos distratores (exemplo: conversas) enquanto realiza determinada tarefa;
- Evite utilizar diversos objetos nas mãos (exemplo: mala, casacos…);
- Estar atento ao meio envolvente, a fim de verificar a presença de obstáculos no chão;
- Não apresse a realização de tarefas.